Ilusões e fantasias

Você pode até saber que não está feliz, mas não tem a menor idéia do que fazer para mudar. Também não faz idéia de que, para ser feliz, tem que dizer para si a verdade sobre quem é, o que quer e que se dispõe a fazer para conseguir o que quer. A maioria das pessoas são tão programadas sobre o que que deveriam querer que não sabem o que realmente querem. Quando descobrem, ficam com medo de que o que desejam da vida contrarie outras pessoas. Por isso, deixam de fazer o que querem, duvidam de si, negam seus desejos e sofrem em silêncio, respondendo à expectativa dos outros.

Quando estamos infelizes, nós nos culpamos e culpamos outras pessoas, achando que o mundo está contra nós. Mesmo as pessoas mais próximas viram inimigas. O objetivo de tudo isso é aprender a reconhecer as coisas que precisam ser curadas em nós mesmos e entender de que forma contribuímos para nossa própria infelicidade. A disposição é a chave para lembrar que, depois de tantas coisas ruins, surgirão coisas boas, fazendo com que as experiências dolorosas se tornem apenas lembranças. A única exigência é que estejamos dispostos. Quando isso acontecer, começaremos a mudar.

Fazer perguntas significa abrir-se para as respostas e estar em busca da verdade. São bons sinais! Faça perguntas. Elas facilitam a reflexão sobre nossas atitudes e experiências passadas. Refletir sobre as nossas escolhas antigas é a chave para entendermos o que houve de errado e para percebemos as ilusões e fantasias que nos mantinham presos. Você entenderá que todos os relacionamentos, acontecimentos dolorosos ou constrangedores do seu passado foram necessários para o seu crescimento.

(Do livro: Enquanto o amor não vem)