Uma oportunidade

Aprendi com as experiências da vida o bastante para entender que às vezes as intervenções do destino podem ser entendidas como convites para enfrentar e até superar os nossos maiores medos. Não é preciso ser um grande gênio para admitir que, quando as circunstâncias nos empurram a fazer a única coisa específica que mais detestamos e tememos, no mínimo essa pode ser uma oportunidade interessante de crescimento.

(Do livro: Comprometida de Elizabeth Gilbert)

Pés para cima e relaxar!

Entendemos que, como seres humanos, temos tendência a bajular as pessoas, a evitar a verdade, a duvidar de nós mesmos e nos envolver com uma série de coisas que fingem ser amor. Somos treinados para não sermos ouvidos, para colocar as necessidades dos outros antes das nossas. Lembrem-se das emoções que experimentaram. Reflitam sobre o que fizeram no passado, expressem esses sentimentos para si mesmos. Perdoem-se por não tê-los expressado naquela época. Criem uma nova reação. Desenvolvam novas expectativas em relação a vocês mesmos.

Os relacionamentos trazem nossos medos mais profundos à tona. O medo de falharmos, de sermos abandonados, de que gritem conosco e de não correspondermos ao que esperam de nós. Isso significa querer algo quando se está com medo de não merecê-lo ou de não ser digno de tê-lo. Acredito que se cada um de nós começar a fazer seu trabalho individual, arrumando nossas questões individuais, liberando nossos medos pessoais, o amor ouvirá o chamado e responderá. Esse é o objetivo das nossas experiências, nos ensinar como viver, abraçando a simples verdade a respeito da vida e de Deus enquanto nos envolvemos em uma celebração feliz de nós mesmos e uns dos outros. 

Seus pensamentos! Suas palavras! Seus atos! Nesse nível de seu desenvolvimento, você limpou tão bem o seu subconsciente que, não importa o que você pense, o amor irá se manifestar.

(Do livro: Enquanto o amor não vem)

Você tem liberdade para acreditar!

Nós mudados. Estamos dispostos a nos envolver com as experiências que estamos tendo, sem nos assustarmos com elas. Somos muito mais capazes de refletir nas situações em que, anteriormente, ficávamos completamente aterrorizados, quando o que acontecia não parecia corresponder ao que gostaríamos que fosse. Sabemos que é necessário algum tempo para observarmos a nós mesmos e nossas experiências com a mente aberta, para não seguirmos em frente fazendo o que fazíamos, da maneira como fazíamos, sem perceber  a tristeza que causávamos a nós mesmos. Você sabe que o pêndulo da vida balança para os dois lados e que, mais cedo ou mais tarde, terá que balançar em sua direção. 

Não tem coisa melhor do que nós nos sentirmos bem e saber que as coisas irão mudar para o melhor. Essa é a experiência que eu chamo "reme o seu barco". Faça o que pode fazer. Suavemente, correnteza abaixo. Não se aborreça. Vivencie sua experiência. Não lute contra a correnteza. Levante-se, mantenha-se em sintonia. Você sabe que pode mudar sua situação no momento que quiser. Entregue-se aos sentimentos. Reconheça-os e expresse-os. Se não o fizer voluntariamente, irá fazê-lo involuntariamente, e às vezes de forma inapropriada.

Fomos sempre ensinados que nossa meta na vida é sair e encontrar o parceiro perfeito, quando na verdade nosso trabalho é encontrar a perfeição que existe em nós. Achamos que podemos rezar e meditar tanto tempo e com tanta intensidade que Deus irá mandar alguém para nos amar. Não podemos trabalhar para amar a nós mesmos, encontrar a nós mesmos com a única finalidade de encontrar e amar outra pessoa. Temos que amar, honrar e respeitar a nós mesmos para nosso próprio bem - sem nenhuma condição. Agora sim, estamos prontos para ficar em nossa própria companhia, em vez de sozinhos.

(Do livro: Enquanto o amor não vem)

Uma coisa de cada vez!

Quando estamos sozinhos, temos muito tempo para trabalhar em nós mesmos. Lembre-se, comece por dentro! Faça todas as perguntas e todas as declarações olhando para si. Não aponte o dedo para os outros! Não culpe ninguém, nem mesmo você! Não acuse; em vez disso, assuma a responsabilidade. Não querer se machucar, não querer bancar a idiota, não querer parecer ser fraca e burra? Isso vai acontecer independente do que vocês fizerem, portanto, façam algumas escolhas. Não estamos conscientes de que toda experiência de vida serve para nos tornar mais conscientes. 

Não é necessário resolver tudo nesta vida. Faça algumas coisas, deixe outras, cresça um pouco. Faça um pouco mais, cresça um pouco mais. Se fizermos apenas o que somos capazes de fazer, será mais do que o suficiente para sermos impulsionados para a frente. Aprenda a deixar algumas coisas em suspenso, sabendo que poderá voltar a a elas depois. Com o amor, você passa a entender que a vida até agora foi um roteiro de sua própria autoria, e que aqueles que participaram da sua trajetória foram, de fato, aqueles a quem você pediu que participassem.  

Quando você  começa a pensar que não está fazendo direito, ou que não está fazendo o suficiente da maneira certa, corre o risco de enlouquecer, achando que tem que fazer tudo, consertar tudo de uma vez. Concentre-se na experiência que quer ter. Deixe o sentimento que vem dessa experiência tomar conta do seu corpo sem julgar se é certo ou errado. Aprenda como expressar o sentimento que está buscando para que o Universo possa lhe responder. Tenha em mente que não importa o que você possa vir a desejar, isso é apenas uma fração que Deus quer lhe dar. 

O amor quer que você seja um ser inteiro novamente. O amor não nos pede mais do que temos para dar. Se pudermos apenas amar a nós mesmos, isso será o suficiente. Quando podemos dar amor a nós mesmos, isso abre o nosso coração para recebermos o amor guardado por outras pessoas para nós.

(Do livro: Enquanto o amor não vem)